Posted, 25 de dezembro de 2016
A gastronomia tradicional serrana é por si só um excelente cartaz de visita, seja ele pelos ótimos enchidos ou pelo seu cremoso e suculento queijo. Não nos podemos esquecer dos variadíssimos tipo de pão confecionados à moda antiga, assim como os diversos vinhos da região.
Dificilmente faço um fim de semana sem programar até ao mínimo detalhe o que ver e conhecer, não fica para segundo plano onde vou almoçar e jantar. Quem me conhece sabe que aprecio a gastronomia típica de cada região e esta imensamente variada para um país tão pequeno. (leia mais)
Dificilmente faço um fim de semana sem programar até ao mínimo detalhe o que ver e conhecer, não fica para segundo plano onde vou almoçar e jantar. Quem me conhece sabe que aprecio a gastronomia típica de cada região e esta imensamente variada para um país tão pequeno. (leia mais)
Sexta à noite optei por uma referência minha antiga, referencia esta com 15 anos. Na altura mais afamado restaurante, o Camelo estava fechado e apercebi-me que muita gente se dirigia para a Casa Borges. Foi amor à primeira vista, comida tradicional muito bem elaborada, com sabores da serra. 15 anos voltados e claro...a decisão parecia-me óbvia a revisitar a Casa Borges. Pude constatar e não ficar defraudado que a qualidade e sabores das minhas papilas gustativas foram reativadas...ahah
A casa foi remodelada mas mantém a traça original, requinte de uma casa regional e de serra onde pautam as ligações às gentes, às terras e às tradições. Podemos observar ao longo das paredes tudo alusivo à dedicação e trabalho, desde as alfaias, rodas de carroças, pipos, etc...O próprio símbolo da casa: a coelheira e a espiga carrega um simbolismo de dedicação e trabalho. Percebi que tinha escolhido o mau dia para provar a iguaria principal...os "joelhinhos de porco com arroz de feijão", mas depois de falar com o the host (Rui Fonseca Borges), pude apurar que ainda era disponível lambuzar-me com um dose deste best seller, devido à encomenda do mesmo por um grupo do Porto...sorte a minha...
Após amena cavaqueira com o Sr. Borges e o filho Guilhamme sobre os 25 anos da casa e dos projetos futuros, destaco deste prato exímio, outros de igual importância comum: a Cataplana de Cabrito, Bife Terra e Mar. Nos peixes temos o Bacalhau à Rei, Bacalhau à Pobre e o Polo à Lagareiro. Como sobremesa destaco o leite creme caseiro e o mais que bom...
No almoço seguinte provamos a ementa self service do restaurante do Museu do Pão (post anterior) e no jantar segui as orientações do host da Casa do Adro, o Restaurante do Chefe Magalhães: Cabeço das Fragas. Tive o privilégio de estar acompanhado pelo amigo de sempre Marco Régua e sua família. Fui recomendado pelo Javali com castanhas e as costelinhas de borrego com maça marinada e cebola confinada, nas sobremesas o folhado de pêra com molho "Rominoff". Nada ficou ao acaso, pois estava tudo divinal, na realidade cozinha de autor. Preço acessível na qualidade de cozinha de chefe, 25 euros por pessoa. Vinhos da região.
Próximo Post é sobre uma Aldeia Histórica de Portugal: Linhares da Beira...bem hajam... uuuhhhhhh
Olá Jorge, a comida tem aspeto divinal e o ambiente parece muito agradável. Fica na minha lista para visitar quando passar pelas terras da Seia. Obrigada pela recomendação e Feliz Ano Novo para si e toda a família.
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