segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

UM TOUR DE 2 DIAS POR MONTALEGRE E SUAS ALDEIAS DE MONTANHA - DIA 2

posted by Jorge Monteiro


Castelo de Montalegre

Domingo, dia 2...sempre mais curto...no dia seguinte, de volta à rotina e preparação das mochilas dos miúdos para a escola. Descansar do fim de semana preenchido e deitar cedo para cedo erguer. |Leia mais|



Pequeno almoço na vila de Montalegre e posterior visita à igreja Matriz, Pavilhão Multiusos, Cercimont, Castelo e Igrejas do Castelo e da Misericórdia.

Igreja Matriz

Centro da Vila
Pavilhão Multiusos

Igreja da Misericórdia

Largo da Igreja do Castelo

Igreja de Santa Maria do Castelo e Torre Sineira

Vista frontal do Castelo

A vila de Montalegre, embora pequena tem muita dinâmica e um forte cariz solidário, social, corporativo e integrativo, presente na instituição Cercimont, instituição social cujo "..,objeto social é promover a valorização pessoal e a inclusão de pessoas com incapacidades, permitindo o máximo desenvolvimento das suas capacidades e potencialidades, através dos valores da autonomia, da responsabilidade e da qualidade de vida" https://cercimont.wordpress.com/

Cercimont
Antes de seguirmos viagem, uma pequena paragem para conhecer o Ecomuseu do Barroso. No seu interior alguns trajes típicos de Montalegre e a alusão a diversas rotas da região, tais como: A Rota do Contrabando (Trilho de Tourém), Trilho da Serra da Vila, Trilho de D. Nuno, Trilho do Rio e o Centro Interpretativo das Minas da Borralha.


Traje Feminino
Traje Masculino



















São seguramente necessáriosmais dias para desfrutar quer das maravilhosas paisagens, quer destas rotas fantásticas. Fica para outras núpcias.

O almoço estava programado para Boticas, onde estava a decorrer a XIX Feira Gastronómica do Porco. Mas antes uma pequena paragem para conhecer a freguesia do Padre Fontes, a freguesia de Vilar de Perdizes. O expoente máximo é o Paço de Vilar de Perdizes e a sua Igreja Matriz.


Igreja Matriz
Paço de Vilar de Perdizes














Apresenta uma paisagem típica de aldeias de montanha, caraterizada por imensas zonas de pastagem e animais à solta, comandados pelo pastor e seus fiéis companheiros...os cães.

 





Boticas é uma vila cuja origem remonta à época dos romanos, onde exploravam minas e as famosas Termas de Carvalhelhos. Como seria de esperar, a XIX Feira Gastronómica do Porco estava repleta de visitantes que como eu não gostam nada no que diz respeito a fumeiro, enchidos, chouriços...eheh




























Dificuldade sim em arranjar mesa para almoçar, onde o programa "Somos Portugal" da TVI atraia grande parte das atenções do Certame.  Depois de sentar, o pior é escolher qual iguaria a saborear, das quais destaco: Cozido à Barrosã, rojões no pote, arroz de chouriça, costelas em vinha de alhos, caldo e feijoada à Barrosã. 



Este Certame também é conhecido pelas famosas e tradicionais "Chegas de Bois", video Miguel Carvalho Photography.



Visualmente percebe-se que o que não pode faltar nesta feira é o bom fumeiro local, através dos enchidos e presunto, acompanhado pelos vinhos da região. O almoço não fugiu destas ementas tradicionais do Barroso. Desta vez a segui o menu da montanha, por 17,50€ (50% valor para crianças até aos 12 anos):

ENTRADAS:
- Presunto do Barroso
- Alheira
- Chouriço
- Salpicão
- Rojões no pote
- Pão centeio

PRATOS:
- Caldo Barrosão
- Feijoada Barrosã ou Arroz de Costelas e Chouriço
- Assaduras

SOBREMESA (um à escolha):
- Rabanadas com mel
- Aletria
- Leite creme torrado
- Fruta

- Vinho da casa e Água incluído. 


Feijoada Barrosã
Assaduras com Arroz de costelas

Terminado mais um bom repasto... mais uma voltinha pela feira, tentando não tropeçar nas dezenas de cabos espalhados no chão pela reportagem da TVI. Para além dos tradicionais enchidos, pude observar outros expositores com doces da região e vinhos. Fiquei curioso com um vinho denominado como o Vinho dos Mortos.

Vinho dos Mortos

Vinho carregado de história que remonta ao ano de 1808, aquando das invasões francesas. Segundo a literatura, o povo com medo das pilhagens dos bens, enterrava o vinho no chão das adegas, debaixo das pipas e dos lagares. Ao desenterrarem o vinho, depararam que este apresentava uma graduação de 10º/11º, palhete e com algum gás natural. Por ter sido "enterrado", designou-se como "Vinhos dos Mortos". Este vinho transmontano é produzido ainda hoje segundo este método tradicional de estagiar 1 a 2 anos debaixo de saibro. 

OK, o que é bom acaba de pressa e temos de voltar à realidade do dia a dia...iniciar a semana de trabalho...preparar as mochilas dos miúdos...avaliar os pontos fortes deste roteiro e...sonhar já com o próximo...


Bem Hajam e até breve...

















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